Lily Ebert em entrevista - Divulgação / YouTube / The Times and The Sunday Times
Europa

Idosa que sobreviveu ao Holocausto faz sucesso no Tiktok

Lily Ebert, de 98 anos, foi prisioneira de Auschwitz e hoje posta vídeos de conscientização

Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/01/2022, às 14h59

Lily Ebert, uma idosa de 98 anos, que nasceu na Hungria, se estabeleceu em Londres. Ela, que hoje é uma das únicas testemunhas oculares do Holocausto ainda vivas, criou uma conta no Tiktok, uma rede social, a pedido de seu bisneto, há dois anos, e hoje possui uma plataforma grande, de 1,6 milhão de seguidores.

Quem cuida da conta no Tiktok de Lily é Dov Forman, o mesmo bisneto. A ideia surgiu quando, devido a pandemia, a idosa deixou de poder dar palestras sobre as suas vivências em escolas. 

A sobrevivente do Holocausto, até então, compartilhava a suas vivências dentro de eventos e palestras, algo, que segundo a Deustche Welle, ela faz porque prometeu a si mesma que “enquanto viver, contarei minha história para as gerações futuras."

Dentro do TikTok, Lily Ebert compartilha vídeos curtos com seus espectadores, onde fala abertamente de sua vida como sobrevivente e dos horrores que testemunhou dentro de Auschwitz.

Lily Ebert foi deportada da Hungria para Auschwitz-Birkenau pelos nazistas no ano de 1944. Sua mãe e seus dois irmãos mais novos foram assassinados dentro do campo, enquanto ela e seus irmãos mais velhos foram considerados aptos para trabalho e sobreviveram. Ela foi forçada a trabalhar fabricando munições perto de Leipzig, até ser libertada por soldados americanos um ano depois, em 1945.

Londres Nazismo Europa Holocausto campo de concentração Auschwitz Hungria redes sociais sobrevivente TIKTOK

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro