Montagem da vítima com amiga carregando mala com seu cadáver - Divulgação / Redes sociais
Bizarro

Idosa morta e carregada em mala acreditava falar com Charles III pelo YouTube

Assassinada e decapitada por médica, a vítima tinha histórico de comportamentos bizarros, chegando a gerar alerta ao Palácio de Buckingham

Wallacy Ferrari Publicado em 15/10/2022, às 10h04

As primeiras impressões divulgadas pela imprensa britânica sobre Mee Kuen Chong, 67, assassinada, decapitada e armazenada em uma mala pela amiga e médica Jemma Mitchel, 38, chamam atenção pelo histórico comportamental da vítima, com base nos primeiros depoimentos de testemunhas apresentados ao tribunal.

Pessoas próximas dela afirmam que ela acreditava se comunicar com o rei Charles III através de vídeos do monarca no YouTube, chegando a enviar diversas cartas à Família Real Britânica e até mesmo ao ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Tais envios chegaram a alertar Centro de Avaliação de Ameaças Fixas, no Palácio de Buckingham, em março de 2021. Quem revelou o alarme da realeza foi a psiquiatra Alyson Callan, consultora da Equipe de Saúde Mental da Comunidade de Brent, ao tabloide britânico Daily Mail.

Ela acompanhou de perto o conteúdo das correspondências na época, concluindo que, apesar de nenhuma ameaça ou risco apresentado aos destinatários, as mensagem foram classificadas como "bizarras", indicando algum tipo de doença mental e, posteriormente, recebendo visitas domiciliares da psiquiatra.

Entenda o crime

Uma câmera de segurança flagrou Jemma Mitchell, andando com uma mala pelas ruas de Londres, porém, o que era pra ser uma cena comum, na verdade escondia uma triste história.

Jemma é uma médica inglesa suspeita de espancar até a morte e decapitar a então amiga Mee Kuen Chong. Logo após o assassinato, ela teria colocado o corpo da vítima dentro da mala e saiu carregando-a pelas ruas da cidade.

O motivo do crime, possivelmente é uma briga de dinheiro, de acordo com o tabloide Mirror. Jemma foi gravada arrastando a mala azul com o corpo. Mas o crime não é recente, já que tudo ocorreu em junho de 2021, quando a médica pressionou Mee a lhe pagar uma quantia de 400 mil libras (equivalente a R$ 2 milhões) para fazer uma reforma que acrescentaria em sua casa um novo andar.

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