Mulher foi presa em virtude de balançar uma bandeira da era colonial enquanto o hino chinês era tocado
Redação Publicado em 10/11/2022, às 11h29
Uma moradora de Hong Kong, um território autônomo no sudeste da China, foi sentenciada a três meses de prisão, em virtude dela aparecer balançando uma bandeira da era colonial no decorrer de uma transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Segundo informações divulgadas pela imprensa chinesa nesta quinta-feira, 10, ela se tornou a primeira pessoa presa por atacar o hino nacional chinês na região.
O veículo South China Morning Post, contou que a mulher, reconhecida como Paula Leung, 42, se responsabilizou por insultar o hino da China, conhecido como "A Marcha dos Voluntários".
Tudo começou após o esgrimista de Hong Kong, Edgar Cheung, conquistar a medalha de ouro da competição em 2021. Após a vitória, Leung, que estava comemorando em um shopping que cedeu o espaço para transmitir a cerimônia, começou a sacudir a bandeira da era colonial, enquanto o hino chinês estava tocando no ambiente.
O jornal local noticiou que o tribunal condenou a mulher a três meses de prisão, alegando que ela, além de insultar o hino "gravemente", também atacou o orgulho do país.
Em 2020, depois de diversas manifestações pró-democracia, Hong Kong desaprovou ataques ao hino da China.
Durante os jogos olímpicos em Tóquio, diversos torcedores que estavam apoiando os atletas de Hong Kong durante a competição, foram para o shopping torcer pelos esportistas. No momento em que o hino chinês era tocado, os torcedores atrapalhavam a música para cantar o lema "Somos Hong Kong"
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