Omir Bekail ficou preso por sete meses no país e acredita que seria vítima de tráfico de órgãos se tivesse continuado no local
Redação Publicado em 04/12/2020, às 13h59
De acordo com informações divulgadas na última quinta-feira, 3, pelo portal de notícias UOL, o ex-detento muçulmano, Omir Bekail, afirma que foi torturado durante o período em que passou preso em um ‘campo de reeducação’, em Xinjiang, na China.
Segundo revelado na publicação, o homem foi preso em 2017, mas, foi solto depois de sete meses, acredita-se que ele tenha sido um dos poucos a conseguir sair do local. Durante o tempo que passou no campo, o homem afirma que teve as mãos esmagadas por martelo e as costas chicoteadas com ferro, além disso, Bekail acredita que se continuasse na prisão teria sido vítima de tráfico de órgãos.
"Eles [as autoridades] estão cometendo genocídio agora, mas quando forem fortes o suficiente, todos os humanos sofrerão por seu regime brutal. Vai acontecer muito em breve se o mundo não se encurralar contra isso", afirmou Omir.
O homem tinha o costume de fazer viagens entre seu país e a China, em decorrência de seus negócios. No ano de 2017, o cidadão foi detido à força e colocado em um carro. Acusado de “instigar o terrorismo”, por ser suspeito de convidar chineses para o Cazaquistão e auxiliar no processo do visto.
Bekail foi solto após sua esposa falar sobre a prisão do marido na mídia e pedir a libertação do homem para o embaixador chinês no Cazaquistão. De acordo com o jornal Mirror Online, cerca de um milhão de muçulmanos estão presos nesses ‘campos de reeducação’ chineses.
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