Filha do faraó Ameny Qemau, a princesa Hatshepset viveu há 4 mil anos durante o Império Médio do Egito. Pedaços de madeira encontrados em seu sarcófago foram responsáveis pela grande descoberta
Isabela Barreiros Publicado em 30/09/2019, às 15h45
Pesquisadores da Universidade Americana do Cairo, depois de reunir os pedaços de madeira do seu sarcófago, conseguiram montar o que teria sido o rosto da princesa Hatshepset do Egito. Ela viveu há 4 mil anos durante o final do Reino Médio do Egito.
A filha do faraó Ameny Qemau foi revelada no programa Pirâmide Perdida do Egito no Canal 4 do Reino Unido. Segundo os arqueólogos, em 2017, quando o bloco de granito do caixão foi removido pela primeira vez, eles encontraram muitos pedaços de madeira espalhados.
Acredita-se que o sarcófago tenha sido saqueado. As joias que foram enterradas junto do cadáver da princesa foram levadas e os ossos foram derrubados no chão.
A pirâmide em que Hatshepset se encontra está localizada na necrópole real de Dahshur, 32 quilômetros ao sul do Cairo, capital do Egito.
"Os caixões normalmente tinham características semelhantes ao proprietário, mas idealizadas, porque seriam assim para a eternidade”, explica o egiptólogo Yasmin El Shazly. O que os pesquisadores puderam perceber foi que a mulher carregava uma peruca, um grande símbolo da fertilidade popular durante o Império Médio.
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