Harvard: Grupo é acusado de vender partes de cadáveres do necrotério de faculdade

Sete pessoas foram acusadas recentemente nos Estados Unidos em conexão a um esquema de comercialização ilegal de cadáveres. Os restos mortais seriam retirados do necrotério usado pelos estudantes de medicina de Harvard. 

Entre os acusados, estaria Cedric Lodge, o ex-gerente do local, assim como sua esposa. O homem de 55 anos é indiciado pelos crimes de transporte interestadual de mercadorias roubadas e de conspiração.

Segundo repercutido pela NBC Boston, Lodge teria, por exemplo, furtado partes de cadáveres que estavam previstos para serem cremados. Suas atividades criminosas teriam ocorrido entre 2018 e 2021. 

Detalhes dos crimes macabros 

As autoridades encontraram registros em que um dos compradores a ter negociado com o casal, Joshua Taylor, envia dinheiro junto de mensagens que dizem "cérebros" e "cabeça número 7". 

Katrina MacLean, outra indiciada, venderia os restos mortais através de uma loja chamada "Creações Macabras da Kat", e a certo ponto teria inclusive pago para uma outra pessoa transformar pele humana em couro. 

Em comunicado, a universidade de Harvard abordou o caso, conforme divulgado pela revista People: 

Estamos chocados ao saber que algo tão perturbador pode acontecer em nosso campus — uma comunidade dedicada a curar e servir aos outros. Os incidentes relatados são uma traição à Escola Médica de Harvard [HMS, na sigla em inglês] e, mais importante, cada um dos indivíduos que altruisticamente escolheu doar seus corpos para o HMS através do Programa Anatômico para promover a educação e a pesquisa médica".