Biomédico Dr. Thiago Martins e o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu uniram-se num estudo que comprova os benefícios mentais na harmonização estética
Redação Publicado em 16/03/2021, às 16h10
O biomédico Thiago Martins e o neurocientista Fabiano de Abreu uniram-se num estudo sobre como a cirurgia estética altera a nossa percepção sobre nós mesmos e como isso pode influenciar o nosso bem estar ao mesmo tempo ser uma fonte de prazer.
Recentemente aprovado e publicado na Brazilian Applied Science Review, o estudo intitulado Harmonização corporal: dose gradativa de dopamina, mostra-nos como a procura de um padrão de beleza é algo que o ser humano sempre buscou mas que, vivemos hoje o auge dessa procura.
Segundo o neurocientista Fabiano de Abreu, que tem estudado as funções de neurotransmissores como é o caso da dopamina, "A dopamina é um dos neurotransmissores mais famosos do nosso sistema nervoso sendo conhecida como o neurotransmissor do prazer. A sua função principal é ativar os circuitos de recompensa do cérebro. Quando executamos ações que nosso corpo considera como benéficas, a dopamina é liberada, gerando assim uma sensação subjetiva de prazer que nos leva a repetir os comportamentos para atingir o mesmo fim", Refere.
É exatamente por esta razão que a procura pelas intervenções estéticas tem vindo a aumentar e é repetida por quem as realizou antes. Contudo, o profissional responsável por realizar estas intervenções têm um papel fundamental na orientação do paciente.
Segundo o biomédico Thiago Martins, "Essa insatisfação constante com o próprio corpo, com a massa e força musculares faz com que incorporem novos hábitos e comportamentos à sua rotina de vida. Assim, cabe a cada profissional, no consultório biomédico a correta e completa orientação dos procedimentos estéticos, de acordo com as necessidades do paciente. Recomendamos que a anamnese biomédica seja feita com mais cuidado e mais completa, haja vista que é um procedimento fundamental para estabelecer o diagnóstico preciso e instituir as condutas terapêuticas mais adequadas às condições clínicas do paciente. O que torna uma coisa bela não é o que diz o padrão. Assim, os traços e as características que tornam uma pessoa bonita são únicas e inerentes a cada ser humano", indaga.
Ainda segundo o biomédico, cada pessoa é única e o profissional tem que saber dosear entre a necessidade verdadeira e as exigências dos pacientes.
"Acredito que a estética deve ressaltar o que cada pessoa tem de belo e, ao mesmo tempo, amenizar e ajudar no que incomoda na aparência. Isso mesmo os chamados padrões de beleza são mutáveis. Neste sentido, a tomada de decisões, após a correta avaliação, análise e conversa detalhada deve estar baseada em uma aliança entre o paciente e a equipe médica na busca da melhor alternativa terapêutica, levando em consideração as indicações técnicas, os valores e os princípios do paciente, bem como todas as consequências do tratamento. Somente assim diminuiremos a possibilidade de um ato eticamente incorreto ou injusto, claro, teremos mais chance de sucesso do tratamento utilizado. O profissional tem o dever de ser sincero, saber realizar uma consulta e realizar uma avaliação correta", explica.
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