O homem de 63 anos teria contratado colombianos como seguranças e articulado a operação que matou o chefe de estado
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 12/07/2021, às 11h30
A polícia do Haiti divulgou no último domingo, 11, a prisão de um cidadão haitiano que reside nos Estados Unidos, suspeito de contratar assassinos colombianos para executar o então presidente do país, Jovenel Moise, em 7 de julho de 2021, como informa o portal G1.
Identificado como Charles Emmanuel Sanon pelo diretor da Polícia Nacional, Léon Charles, ele tem 63 anos, é médico e publica vídeos e mensagens em redes sociais há quase uma década criticando o molde político do país e, em específico, o governo de Moise.
Durante sua passagem no Haiti, em junho, entrou no território do país em um avião particular, junto dos colombianos, contratados como seguranças pessoais do profissional da saúde: "A missão era deter o presidente da República, e daí se montou a operação", disse Charles.
A polícia acrescentou que, antes de chegar a Sanon como articulador, na última quarta-feira, 8, estimaram a participação de ao menos 28 pessoas, sendo 26 colombianos — incluindo militares da reserva — e mais dois homens de origem haitiana com nacionalidade estadunidense.
Moise foi assassinado a tiros em um ataque realizado em sua residência oficial, localizada em Porto Príncipe, capital do país. A primeira dama Martine também foi atingida e continua internada no hospital em estado grave.
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