Matheus Martines Gaidos foi morto a tiros após acariciar cão de um casal que passou por ele
Redação Publicado em 19/07/2023, às 15h07
Família de brasileiro morto a tiros nos Estados Unidos aguarda há quase um mês por translado que irá trazer o corpo do jovem para o Brasil. Conforme repercutido pelo UOL, o atraso fez com que a família não conseguisse realizar o sepultamento.
No dia 21 de junho, Matheus Martines Gaidos foi assassinado enquanto trabalhava como entregador de flores em Oakland, na Califórnia. Imagens de uma câmera de segurança mostram Matheus esperando um cliente na calçada quando parou para acariciar o cão de um casal que passava por perto.
Irritado com o contato que o brasileiro teve com o cachorro, seu dono, identificado como Eric Locelvira, empurrou Matheus, que em seguida jogou um buquê de flores contra o americano. Eric reagiu sacando uma arma, atirando contra o entregador e fugindo logo após o disparo.
O brasileiro foi encaminhado para um hospital, mas veio a óbito. No começo deste mês, a polícia de Oakland deteve Locelvira, suspeito de ter assassinado Matheus. A família, porém, continua sem acesso ao corpo do jovem, que ainda precisa ser transportado para São Paulo para o sepultamento ocorrer.
Suzi Martines, tia da vítima, afirmou que ele foi morar nos Estados Unidos para escapar da hostilidade de São Paulo. Suzi também esclareceu que Matheus estava desapontado com a rotina nos EUA, especialmente por se sentir solitário, e que já tinha planejado seu retorno para o Brasil no mês de agosto.
Ele sempre considerou o Brasil um país violento e desde bem novo buscou uma vida melhor, com mais qualidade, morando no exterior. O sonho dele era construir uma família e estava trabalhando para ter um futuro melhor.”, afirmou Suzi.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, explicou que tem oferecido apoio consular à família de Matheus:
Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.”, afirmou em nota.
O órgão ainda esclareceu que não está em liberdade de repassar mais informações sobre os procedimentos:
Informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos familiares diretos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", concluiu a autoridade.
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