Condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, Guilherme de Pádua foi vítima de um infarto fulminante
Fabio Previdelli Publicado em 07/11/2022, às 11h49
Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992, fez uma visita ao culto da Igreja Batista Lagoinha, em Minas Gerais, poucas horas de morrer devido a infarto fulminante no último domingo, 6.
A informação foi confirmada pelo pastor Márcio Valadão, líder da instituição religiosa, que foi o responsável por noticiar a morte do ex-ator. Segundo Valadão, Guilherme de Pádua compareceu a um culto ao lado de sua esposa, Juliana Lacerda. Os dois se sentaram logo na primeira fileira.
Segundo informações do portal Metrópoles, o enterro de Guilherme, que completou 53 anos no último dia 2 de novembro, acontecerá ainda nesta segunda-feira, 7, no cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Em nota divulgada à imprensa, a Igreja Batista Lagoinha lamentou o falecimento de Guilherme de Pádua que, apesar de ter sido consagrado como pastor, sempre viveu longe “dos grandes públicos”. Veja o comunicado completo:
“É com imenso pesar a morte do pastor Guilherme de Pádua após sofrer um infarto na residência em que morava em Belo Horizonte. Com 53 anos recém-completados no último dia 2 de novembro, Guilherme compunha o time pastoral da Lagoinha desde sua ordenação, em 2017, liderando o ministério Recomeço, que atua dentro e fora dos presídios da capital mineira e região metropolitana.
Antes disso, já havia sido acolhido como ovelha e servia como voluntário nas mais diversas áreas, sempre lidando com os desprezados e marginalizados. Milhares de pessoas privadas de liberdade foram, ao longo desses anos, cuidadas, ministradas no conhecimento da Bíblia e receberam apoio social, jurídico e psicológico do ministério, que também desenvolve dezenas de projetos de profissionalização e reintegração social.
Ele não era visto pregando para multidões, mas atuava diariamente nas mais diversas obras com aqueles que a sociedade, muitas vezes, prefere jogar para escanteio. Guilherme testemunhou a possível transformação que há em Jesus. O recomeço reservado para todos aqueles que nEle creem.
A Igreja Batista da Lagoinha, desde o momento da conversão de Guilherme, abriu suas portas para ser, também, a sua casa. Guilherme pagou à Justiça o que ela lhe impôs, como cremos que deve acontecer, e nós, como Corpo de Cristo, nos posicionamos para sermos para ele e tantos outros já condenados por crimes diversos, aquilo que a Bíblia nos instrui: o lugar da nova chance que apenas Jesus pode dar ao que se arrepende.
Guilherme demonstrou ser alguém empenhado em mudar e em viver de acordo com a nova vida que experimentamos em Cristo Jesus. Ele jamais deixou de ser lembrado pelo crime que cometeu, mas pôde, em seus últimos anos, caminhar de acordo com a vontade do Pai sobre a sua história: ‘Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!’ (2 Coríntios 5:17).”
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