Cinco pessoas, que queriam promover uma guerra civil e, assim, reestabelecer o Império Alemão, foram indiciadas
Giovanna Gomes Publicado em 23/01/2023, às 16h30
O Ministério Público alemão indiciou cinco pessoas, nesta segunda-feira, 23, por traição. Composto por uma mulher e quatro homens, o grupo é suspeito de ter planejado o sequestro do ministro da Saúde e a derrubada do governo.
Conforme revelou o órgão, os extremistas tinham o objetivo de "criar, através da violência, as condições para uma guerra civil na Alemanha (...) e provocar a queda do governo e da democracia alemã".
De acordo com informações da agência de notícias AFP, as cinco pessoas foram detidas entre os meses de abril e outubro do ano passado e, agora, enfrentam uma série de acusações, da fundação de um grupo terrorista nacional ao planejamento de um ato de traição e violação da lei sobre armas.
Segundo a fonte, Elisabeth R., como foi identificada a integrante feminina do grupo, exercia influência ideológica sobre os demais. Convencidos de que o Estado moderno alemão não seria legítimo, eles apontavam que o Império existente durante o século 19 devia ser o sistema de governo da Alemanha. Para restituí-lo, seria necessário restabelecer uma ordem autoritária.
Conforme informações da agência de notícias, o grupo de extrema-direita tinha um "braço militar" e outro "administrativo", e teria estabelecido um plano dividido em três etapas para derrubar o governo.
A primeira delas seria a sabotagem das instalações elétricas para provocar um "apagão". Depois, eles matariam o guarda-costas do ministro da Saúde para sequestrar o político. Ao final desses acontecimentos, o terreno para uma guerra civil estaria preparado, bem como para a nomeação de um dirigente.
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