O país nórdico teve uma atitude contrária à usada por nações próximas, todavia, após o início da segunda onda decidiu mudar sua abordagem
Ingredi Brunato Publicado em 22/12/2020, às 16h00
Durante o mês de dezembro, o governo sueco tem mudado sua estratégia de contenção da Covid-19. Anteriormente, a aposta das autoridades nórdicas era a imunização de rebanho, de forma que não havia nenhuma proibição em relação às aglomerações, nem foi declarado o lockdown, muito diferente de outros países próximos.
Após o território de 10 milhões de habitantes começar a ser assolado pela segunda onda, porém, após já ter sofrido uma perda de 8 mil vidas para a pandemia do novo coronavírus, a atitude do governo acabou mudando. Sua última recomendação foi do uso de máscaras no transporte público.
Outras medidas adotadas pela Suécia em dezembro consistiram no fechamento de escolas e universidades, e na redução pela metade do número de pessoas que podem frequentar restaurantes e bares. As aglomerações também passaram a ser proibidas - agora, reuniões públicas só podem contar com até 8 pessoas.
A nova atitude veio em um momento de profunda descrença nas autoridades por parte da população sueca. A sensação de derrota foi até mesmo expressada pelo rei da Suécia, Carlos XVI Gustavo, que segundo divulgado pelo UOL, disse “Falhamos e não salvamos vidas”.
Sobre coronavírus no Brasil
Uma pesquisa divulgada em 18 de novembro por Domingos Alves, responsável pelo Laboratório de Inteligência em Saúde (LIS) da Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, apontou que os dados epidemiológicos da covid-19 no Brasil apontam que o acréscimo de casos em outubro e novembro indicam que o país passa por uma segunda onda de contaminação.
Na ocasião, o pesquisador explicou que o acréscimo será "mais parecido com o dos EUA do que com o da Europa, porque a Europa conseguiu controlar de verdade a transmissão, que voltou com força depois do verão, quando as pessoas foram viajar e trouxeram novas cepas do vírus para casa".
Segundo os números oficiais, no Brasil ocorreram até agora 187 mil mortes causadas pela Covid-19.
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