Cerca de dez mil pessoas teriam sido intimidadas e até mesmo sequestradas por autoridades da China
Redação Publicado em 19/01/2022, às 12h03
Uma ONG sediada na Espanha afirmou, por meio de relatório, que desde o ano de 2014, a China já promoveu a repatriação forçada de quase 10.000 de seus cidadãos que viviam em outros países. A entidade ressaltou, porém, que o número pode ser ainda maior.
O governo acusado alega que as pessoas repatriadas são alvo da política anticorrupção instaurada pelo presidente Xi Jinping.
Contudo, a Safeguard Defenders, organização que apresentou a denúncia, afirma que grande parte desses indivíduos sofre perseguição por realizar críticas à China.
De acordo com informações da AFP, o relatório ressalta que os cidadãos chineses são pressionados a voltar para o país a partir da utilização de métodos ilegais e contrários aos direitos humanos, como sequestro, perseguição e intimidação.
"Com a diáspora chinesa crescendo a um ritmo cada vez mais rápido, porque há cada vez mais pessoas querendo deixar o país (...), Pequim está ainda mais motivada a expandir os poderes de suas forças de segurança no exterior", diz o texto da Safeguard Defenders.
De acordo com a agência de notícias, a ONG utiliza-se de dados oficiais em sua conclusão. Documentos do órgão anticorrupção do governo chinês apontam que, somente nos últimos dois anos 2.500 pessoas foram repatriadas.
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