Fósseis encontrados em "berço da humanidade" são do início da era Australopithecus
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/06/2022, às 18h52
Fósseis encontrados em Sterkfontein, o "berço da humanidade", na África do Sul, são mais antigos do que a ossada de Lucy, que é hoje a descoberta de fóssil mais famosa do mundo. A descoberta data de mais de 1 milhão de anos.
Publicado pelo jornal 'Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)' na última segunda-feira, 27, o estudo revela fósseis encontrados em Sterkfontein, patrimônio mundial da Unesco que possui uma variedade de fósseis humanos.
Em uma pesquisa realizada por Darryl Granger, professor da Universidade de Purdue, é analisado que os exemplares encontrados tem entre cerca de 3,4 a 3,7 milhões de anos. Antes estimava-se que eles teriam de 2 a 2,5 milhões de anos, o que os colocaria no fim da era Australopithecus, todavia, eles estão mais próximos do início.
O professor Darryl Granger, revelou ter desenvolvido um novo método para datar os ossos de Australopithecus encontrados utilizando espectrometria de massa. Assim, foram medidos nuclídeos radioativos nas rochas das cavernas.
Mapeamentos geológicos também foram realizados nos depósitos da caverna, provando que uma confusão na pesquisa foi gerada devido à fósseis de diferentes idades que foram misturados nas décadas de 1930 e 1940.
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