A fonte, que se manteve anônima, revelou que o país avisou sobre uma ameaça em Gaza; Israel nega a afirmação
Redação Publicado em 09/10/2023, às 17h05
O Egito teria alertado o governo de Israel sobre um iminente grande plano sendo arquitetado em Gaza, cerca de 10 dias antes do ataque do Hamas que ocorreu no último sábado.
Segundo uma fonte de inteligência do Cairo citada pela Associated Press, esse ataque, o maior já conduzido por um grupo palestino contra Israel, desencadeou uma escalada de violência que resultou em mais de 2.000 mortes e inúmeros feridos em ambos os lados da fronteira.
Segundo o oficial de inteligência egípcio, que preferiu permanecer anônimo, o governo do Egito havia informado as autoridades israelenses, incluindo o gabinete de Benjamin Netanyahu, sobre a iminência de algo significativo sendo planejado pelo grupo extremista em Gaza.
No entanto, o alerta teria sido ignorado, pois, o foco das autoridades israelenses estava concentrado nos acontecimentos na Cisjordânia, onde ocorreram confrontos recentes entre extremistas e as forças de segurança de Israel.
Nós alertamos a eles que uma situação explosiva estava para acontecer, muito em breve, e que seria algo grande. Mas eles subestimaram os alertas", contou o oficial de inteligência, que foi citado pela mídia estadunidense.
Após as polêmicas declarações, o gabinete de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, negou o que foi repercutido pela fonte. Em comunicado, é dito que a afirmação é 'falsa', repercute O Globo.
"Nenhuma mensagem antecipada chegou do Egito e o primeiro-ministro não falou nem se reuniu com o chefe da Inteligência egípcia desde a formação do governo, nem direta nem indiretamente", enfatiza o documento. "Esta é uma notícia totalmente falsa".
Os dois países mantêm um acordo de cooperação para monitorar a fronteira de Gaza, com o objetivo de conter a atividade de grupos extremistas na região, segundo o portal O Globo.
A incapacidade dos serviços de inteligência em antecipar o ataque do Hamas gerou críticas contundentes ao governo de Benjamin Netanyahu e seu gabinete. Membros do exército e ex-funcionários de agências como o Shin Bet e o Mossad expressaram publicamente seu descontentamento com as autoridades em exercício, alegando que o país foi pego de surpresa diante dos eventos recentes.
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