Foguetes do HIMARS enviados pelos Estados Unidos para Ucrânia contém avanço russo e intensidade dos bombardeios
Luisa Alves, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 20/07/2022, às 15h31
De acordo com ministro da Defesa da Ucrânia, os foguetes enviados pelos EUA ao país, provocaram uma diminuição do avanço russo no território. Aproximadamente 30 estações de comando e depósitos de munição foram destruídos.
Os foguetes de artilharia de alta mobilidade fornecidos pelos EUA, pelo lançador HIMARS, também diminuiu a intensidade dos bombardeios, como apontou Oleksii Reznikov, ministro da defesa, nesta terça-feira, 19, em discurso em vídeo ao think tank americano Conselho Atlântico.
“Esses sistemas nos permitiram destruir aproximadamente 30 estações de comando e depósitos de munição, quando começamos a usar apenas oito sistemas HIMARS”, afirmou o ministro.
“Isso desacelerou significativamente o avanço da Rússia e diminuiu drasticamente a intensidade de seus bombardeios de artilharia”, disse.
Os foguetes do HIMARS danificaram uma importante ponte, na região de Kherson, ocupada pela Rússia e localizada no sul da Ucrânia. Além dos foguetes americanos, o país recebe e tem usado também outros armamentos fabricados no ocidente, como o M270 Multiple Launch Rocket Systems (MLRS), enviado pelo Reino Unido.
Mesmo contendo o avanço do exército russo, a Ucrânia ainda necessita de mais sistemas de artilharia de precisão e foguetes ocidentais para o lançamento de uma contra-ofensiva.
“Para uma contra-ofensiva eficaz, precisaríamos de pelo menos 100, eu acho. Isso pode se tornar um divisor de águas no campo de batalha nesse caso”, disse o ministro.
Afirmando que “A Ucrânia é agora essencialmente um campo de testes”, Oleksii Reznikov também solicitou que os países ocidentais testem seus equipamentos no país, como aponta a CNN Brasil.
“Muitas armas estão agora sendo testadas em campo nas condições reais da batalha contra o exército russo… Estamos interessados em testar sistemas modernos na luta contra o inimigo e estamos convidando fabricantes de armas para testar seus novos produtos aqui.”
Dirigindo-se, em seu discurso, aos parceiros na Polônia, Estados Unidos, França, Alemanha ou Turquia, o ministro declarou: “Dê-nos as ferramentas, vamos terminar o trabalho”.
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