Filha que matou a mãe após abusos condena 'turismo' em cena do crime

A residência onde Dee Dee Blanchard foi brutalmente assassinada em 2015 transformou-se inesperadamente em um ponto de turismo, despertando o descontentamento de Gypsy Rose Blanchard, sua filha e cúmplice no crime.

Após o assassinato, o casal tentou fugir para o Wisconsin, mas foi rapidamente capturado e condenado. Recentemente, com a liberação de Gypsy Rose e a crescente popularidade de documentários sobre crimes reais, a casa do crime tem recebido visitantes curiosos, fato que gerou polêmica nas redes sociais.

Turismo macabro

Em uma reação direta ao comportamento dos espectadores que passam pela residência, Gypsy expressou sua indignação em comentário através do TikTok.

Em uma publicação específica, que mostrava a casa, ela criticou severamente os visitantes por tratarem o local do trágico evento como se fosse uma atração turística comparável ao Grand Canyon.

Vocês não têm respeito nem decência. Uma tragédia ocorreu naquela casa, e vocês a visitam como se fosse o Grand Canyon", escreveu Gypsy Rose, claramente frustrada com a situação.

A resposta da internet a seus comentários foi mista. Enquanto alguns usuários compartilharam do desagrado de Gypsy Rose quanto à atenção indesejada à casa, outros aproveitaram para atacar a jovem, que vive em liberdade após cumprir a grande parte da pena. 

"Ela disse que 'uma tragédia aconteceu' como se ela não fosse a mente por trás disso…", escreveu uma conta. "Garota, você nem deveria estar comentando sobre isso, você não é inocente, você literalmente matou sua mãe", comentou outra conta.

O crime

A história, que chocou Springfield, Missouri, e ganhou notoriedade internacional, envolveu Gypsy Rose e seu então namorado, Nicholas Godejohn, que esfaqueou Dee Dee repetidas vezes.

O crime foi motivado pelo desejo de Gypsy em libertar-se dos abusos da mãe, associados à síndrome de Munchausen. Durante anos, Dee Dee fingia que a filha tinha doenças e a submetia a tratamentos desnecessários.