Artefatos valiosos de civilizações pré-colombianas - Massapê Audiovisual / Sergio Zacchi
Exposição

Exposição exibe mais de 90 peças arqueológicas de civilizações pré-colombianas

Em SP, exposição chama atenção ao exibir mais de 90 peças arqueológicas valiosas de diferentes civilizações pré-colombianas

Redação Publicado em 07/11/2024, às 20h30

A Casa Museu Ema Klabin apresenta até 23 de fevereiro de 2025 a exposição intitulada "América Pré-Colombiana: Corpo e Território", que destaca mais de 90 artefatos arqueológicos de diversas civilizações que habitaram as Américas por mais de 1.500 anos.

Sob a curadoria de Daniela La Chioma e Emerson Nobre, a mostra exibe peças da Coleção Ema Klabin, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), além das coleções Ivani e Jorge Yunes e acervos privados.

Artefatos!

Os visitantes têm a oportunidade de explorar artefatos datados entre 1800 a.C. e 1750 d.C., confeccionados em materiais como cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitas destas peças são exibidas pela primeira vez ao público.

A exposição é organizada em três temas principais: corpo, mito e natureza, e sonoridades, destacando a diversidade cultural dos povos indígenas através da representação corporal.

“A principal mensagem que queremos transmitir aos visitantes da exposição América pré-colombiana: corpo e território é que a América, antes da chegada dos europeus, era um continente extremamente diverso, com grande sofisticação cultural, ecológica e tecnológica. Os modos de vida destes povos antigos têm muito a nos ensinar sobre as relações em harmonia com a natureza e com a sustentabilidade”, explicou Daniela La Chioma, doutora em arqueologia pelo MAE-USP, e curadora da mostra.

A exposição abrange uma variedade de culturas do atual Peru, como Mochica, Chimu, Lambayeque e Nasca, além de civilizações da Amazônia representadas por peças da cultura Marajoara. Artefatos do Equador, México, Costa Rica, Colômbia, Bolívia e Venezuela também estão incluídos, oferecendo uma visão abrangente do legado cultural das Américas.

Dentre os destaques estão peças andinas das culturas Cupisnique e Chimú-Inca que retratam felinos em transformação, bem como vasos mochicas com rostos de guerreiros esculpidos com realismo impressionante. Peças sibilantes que produzem som ao serem movimentadas estão entre as raridades expostas.

A cultura Marajoara é representada por urnas funerárias antropomorfas do estuário amazônico e tangas de cerâmica com diferentes decorações. Essas tangas eram usadas em vida e enterradas com os mortos.

Os visitantes também podem interagir com réplicas sonoras criadas pelo ceramista Carlo Cury, especialista em cerâmica indígena. 

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