Novo estudo aponta que luz azul, emitida por smartphones e tablets, pode acelerar o crescimento ósseo e até antecipar a puberdade em ratos; entenda!
Éric Moreira Publicado em 19/11/2024, às 10h30
Um novo estudo apresentado recentemente, no 62º Encontro Anual da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica, atestou que a alta exposição à luz azul — emitida principalmente por dispositivos como smartphones e tablets — podem ser responsável pelo aceleramento do crescimento ósseo e até mesmo antecipar a puberdade. Ao menos, é o que experimentos em ratos apontaram.
Com esses novos apontamentos, mais questões são levantadas referente ao impacto do excesso de uso de telas no desenvolvimento e na saúde de crianças que, hoje, são expostas cada vez mais cedo e com maior frequência a essas tecnologias.
Vale mencionar que a puberdade precoce pode ocorrer por diversos fatores em um indivíduo, que podem impactar no aumento antecipado dos hormônios sexuais no sangue da pessoa. Entre as causas, estão a própria genética, mas inclusive causas orgânicas e ambientais.
Conforme repercute o g1, os experimentos que levaram às afirmações recentes foram conduzidos por pesquisadores da Universidade Gazi, da Turquia. Eles analisaram os efeitos da luz azul em um total de 36 ratos (18 machos e 18 fêmeas) com apenas 21 dias de vida.
Os animais foram divididos em três grupos, e alguns foram expostos diariamente a ciclos normais de luz, enquanto outros a ciclos de seis e 12 horas de luz azul por dia. E foi constatado que os animais expostos à luz azul apresentaram não só um crescimento mais rápido, como também começaram a puberdade mais cedo que o outro grupo.
Porém, por mais que a descoberta seja bastante significativa, os resultados ainda não podem ser considerados diretamente como semelhantes em humanos. Porém, segundo a líder do estudo, Aylin Kılınç Uğurlu, os dados coletados até agora sugerem que "a exposição prolongada à luz azul acelera tanto o crescimento físico quanto a maturação da placa de crescimento, levando à puberdade precoce".
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Agora, os pesquisadores pretendem aprofundar ainda mais o estudo, a fim de compreender melhor os efeitos a longo prazo da exposição mais intensa da luz azul na infância e na adolescência. Com isso, eventualmente podem ser identificadas medidas preventivas e mais segurar para o uso de telas durante o desenvolvimento infantil.
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