Horacio Cartes esteve no cargo entre 2013 e 2018
Redação Publicado em 27/01/2022, às 10h47
O ex-presidente do Paraguai, Horacio Cartes, quem esteve no poder entre 2013 e 2018, foi alvo de uma denúncia na Secretaria de Prevenção à Lavagem de Dinheiro ou Ativos (Seprelad). Ele é acusado pelo ministro do Interior, Arnaldo Giuzzio.
O ministro confirmou, em declarações à imprensa local, que realizou uma queixa contra o político e que a mesma "tem três eixos principais: lavagem de capitais, enriquecimento ilícito e falso testemunho"
Conforme informações da agência de notícias EFE, Giuzzio apontou no texto apresentado "a existência de um conjunto de fatos e situações que poderiam constituir indícios da prática de atos puníveis de lavagem de dinheiro por contrabando e enriquecimento ilícito em função pública e outros crimes conexos".
A denúncia também afirma que esses fatos "precisam ser aprofundados, analisados e, se for o caso, de acordo com os poderes legais conferidos à Seprelad, oportunamente comunicados ao Ministério Público".
De acordo com Giuzzio "foi constatado um crescimento excessivo" do patrimônio de Cartes no período em que foi presidente. "Foi encontrada uma soma de mais ou menos US$ 300 milhões, que na época seriam cerca de 2 bilhões de guaranis", afirmou o ministro do Interior.
O texto cita ainda existência de uma investigação no Panamá sobre o ex-chefe de Estado "por atos puníveis contra a ordem econômica e lavagem de dinheiro" e pela "comercialização ilegal massiva de cigarros" por sua empresa de tabaco, a TABESA, no Brasil, Colômbia, México e em países da América Central.
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