Almirante aposentado da Marinha dos Estados Unidos, Tim Gallaudet relata Objetos Submersíveis Não Identificados (USOs) e reforça necessidade de estudar os oceanos
Éric Moreira Publicado em 04/04/2024, às 16h19
Recentemente, um ex-almirante da Marinha dos Estados Unidos, Tim Gallaudet, chamou atenção ao publicar um artigo em que alerta para o risco de objetos não identificados nos oceanos. Aposentado nas forças armadas, ele reforça a necessidade de se aprofundar estudos sobre o fundo dos mares.
No artigo, publicado pela The Sol Foundation, Gallaudet se refere aos objetos mencionados como Objetos Submersíveis Não Identificados (ou USOs, na sigla em inglês, o que em português seria chamado de OSNI). Eles seriam basicamente a versão subaquática dos já tão mencionados pela história Objetos Voadores Não Identificados, os OVNIs (ou UFOs, em inglês).
O marinheiro aposentado argumenta que existem três razões para o aprofundamento de estudos sobre nossos mares: o risco para a segurança marítima dos Estados Unidos, que já é enfraquecida pelo pouco conhecimento acerca do oceano global; uma oportunidade sem precedentes para a ciência; e a necessidade de USOs serem mais priorizados pelas investigações oceânicas do país.
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Ainda no artigo, Gallaudet menciona dois casos como exemplos de Objetos Submersíveis Não Identificados. Um deles se relaciona a uma operação conjunta entre os Estados Unidos e o Canadá de 1960, para a remoção de minas no porto de Shelburne, na Nova Escócia.
No livro 'Uma Investigação aprofundada dos USOs no Canal Santa Catalina', de Chris Styles, o autor entrevista vários mergulhadores da marinha canadense envolvidos na operação, que alegaram ter observado duas embarcações misteriosas em forma de disco no fundo do mar.
Outro relato mencionado no artigo se refere à tripulação de um navio da Marinha norte-americana, que alegou ter visualizado uma área luminosa no fundo do oceano enquanto navegava pelo Golfo Pérsico. O almirante aposentado também pontua que menos de 25% do fundo do mar foi mapeado até hoje, o que ele considera "perturbador", pelo baixo conhecimento sobre o domínio marítimo da Terra.
"Sabe-se mais sobre as superfícies da Lua e de Marte do que sobre nosso fundo do mar do planeta. O fato de que objetos não identificados com inexplicáveis características estão entrando no espaço aquático — e não está levantando uma bandeira vermelha gigante — é um sinal que o governo não está a partilhar tudo o que sabe sobre fenômenos anômalos em todos os domínios", escreve Gallaudet no artigo.
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