József Szájer ocupava uma cadeira no parlamento da União Europeia desde 2004, mas foi detido pela festa com 25 membros durante toque de recolher
Wallacy Ferrari Publicado em 02/12/2020, às 07h40
O eurodeputado húngaro József Szájer, do partido Fidesz-União Cívica Húngara — o mesmo do primeiro-ministro de extrema direita da Hungria, Viktor Orbán —, renunciou ao cargo parlamentar na União Europeia no último domingo, 29, e revelou, na terça-feira-seguinte, 1, que foi pressionado pelos conservadores da organização política após ter sido encontrado em uma orgia em Bruxelas, na Bélgica, dois dias antes da renúncia ao assento.
Na noite de sexta-feira, 27, a polícia local localizou e interrompeu um bacanal contendo cerca de 25 pessoas da alta sociedade europeia — incluindo o deputado e diplomatas — em uma área reservada no segundo andar de um bar. O grupo foi detido e posteriormente liberado como medida contra aglomerações em decorrência à pandemia da covid-19.
De acordo com o UOL, Jószef admitiu que era membro da orgia e pediu desculpas aos familiares, colegas e eleitores, mas justificou que parte da acusação: "Eu não usei drogas, me ofereci aos policiais para fazer um teste, mas eles não quiseram. A polícia disse ter encontrado pílulas de ecstasy, mas não eram minhas. Não sei quem as colocou ali nem como".
Desde o início da crise sanitária causada pela pandemia do novo coronavírus, a Bélgica impôs um toque de recolher, válido das 22h às 6h, permitindo que as reuniões ocorram com até quatro pessoas.
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