Jenna Ellis, que fazia parte da equipe oficial do ex-presidente Trump, foi responsabilizada por violar regras de ética profissional
Redação Publicado em 10/03/2023, às 17h41
Na última quinta-feira, 9, Jenna Ellis, ex-advogada de Donald Trump, revelou, em depoimento para um juiz do Conselho de Regulamentação do Gabinete do Advogado do Colorado, que suas falas a respeito de um possível "roubo" nas eleições de 2020 eram falsas. Na ocasião, ela foi censurada e imputada de tentar impulsionar as manobras de reversão da votação, que consagrou a vitória de Joe Biden.
Segundo informações da CNN, Ellis foi responsabilizada por violar regras de ética profissional, como declarações intencionais e imprudentes, após publicar comentários nas redes sociais, além de pronunciamentos em programas de televisão, sobre ter evidências de fraude nas eleições disputadas por Trump. Em nota, Jessica Yates, membro da Suprema Corte do Colorado, afirmou:
A censura pública neste assunto reforça que, mesmo se engajados em discurso político, há uma linha que os advogados não podem cruzar, especialmente quando estão falando em capacidade representativa".
Anteriormente, consoante a reportagem do New York Times, ex-advogada atestou: "Temos [grupo de advogados de Trump] as cédulas que foram manipuladas, temos todos os tipos de estatísticas que mostram que esse foi um esforço coordenado em todos esses estados para transferir votos de Trump para Biden, para manipular as cédulas, para contá-las em segredo".
Em resposta diante das acusações, Michael Melito, advogado responsável pelo caso de Ellis, disse à CNN que está investigando a questão da censura estabelecida contra sua cliente. Ele acrescentou:
Meu cliente continua sendo uma advogada em situação regular no estado do Colorado. Em um clima político muito aquecido, garantimos o resultado correto".
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