Presidente dos Estados Unidos amplia esforços de reforma da justiça criminal e busca reduzir disparidades no sistema judicial
Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 12/12/2024, às 14h00
Joe Biden, ainda presidente dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira, 12, o perdão a 39 indivíduos condenados por crimes não violentos e a comutação das sentenças de mais 1.500 pessoas. A medida representa o maior ato de clemência realizado em um único dia na história do país, segundo a Casa Branca.
As sentenças comutadas foram direcionadas a indivíduos que estavam em confinamento domiciliar durante a pandemia da Covid-19. Biden argumentou que muitas dessas penas eram excessivamente longas e destacou que a comutação proporciona penas mais justas e adequadas.
Em relação aos 39 perdões concedidos, a Casa Branca explicou que os beneficiados foram condenados por crimes não violentos, principalmente relacionados a drogas. "Esses indivíduos são pais, veteranos, profissionais de saúde, professores, defensores e membros engajados de suas comunidades", afirmou o governo em comunicado oficial.
Segundo o UOL, a decisão ocorre pouco mais de uma semana após o presidente conceder perdão incondicional a seu filho, Hunter Biden, o que gerou pressões para que o líder americano ampliasse a clemência a outros cidadãos. Joe Biden destacou que o gesto é parte de seus esforços contínuos para reformar o sistema de justiça criminal:
"Como presidente, tenho o grande privilégio de estender misericórdia às pessoas que demonstraram remorso e reabilitação, restaurando a oportunidade para os americanos participarem da vida cotidiana e contribuírem com suas comunidades. Também tomamos medidas para remover disparidades de sentença para infratores não violentos, especialmente aqueles condenados por crimes de drogas", afirmou em seu discurso.
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