Sob centenas de covas, estava uma vala autônoma muito antiga, que continha uma mulher agachada, virada para sudoeste
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/01/2021, às 07h00
Escavações estão sendo realizadas ao longo da da Constitution Street em Leith, Edimburgo, na Escócia, desde 2008. Desde então, foram descobertos 380 sepultamentos datando do começo do século 14 até 1650. Recentemente, mais 359 esqueletos foram identificados.
Essas descobertas tornaram o local de maior número de enterros encontrados em um cemitério, ou seja, um dos um dos maiores cemitérios medievais da Escócia, e o de maior conjunto medieval de esqueletos de Edimburgo.
Embora essa já seja uma notícia impressionante, os arqueólogos identificaram algo ainda mais curioso. Sob o cemitério identificado, estava uma cova autônoma de 10 metros de largura e de 3 a 4 metros de profundidade. Ela trazia apenas um esqueleto, colocado em seu centro.
A grande vala foi completamente selada pelo cemitério, que foi construído acima dele anos depois. Segundo os pesquisadores, é provável que o esqueleto seja de uma mulher, baseando-se nas características morfológicas do corpo, remontando a um período anterior ao século 14, quando as covas superiores foram adicionadas.
Uma característica curiosa do esqueleto é que ele foi posicionado de uma maneira incomum: a mulher foi colocada agachada, virada para sudoeste. Geralmente, os restos mortais eram direcionados de oeste para leste, conforme a posição supina cristã.
A conclusão foi a de que ele não apresentava nenhum aspecto similar a outras características medievais já encontradas. Os especialistas envolvidos farão mais estudos no local para tentar desvendar os mistérios do esqueleto e sua cova.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro