Modelo acusa marca de falta de responsabilidade após ser retirada de campanha devido a reações negativas de grupos pró-Israel
Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 22/07/2024, às 19h51 - Atualizado às 19h53
A modelo Bella Hadid, conhecida por seu apoio aos direitos palestinos, contratou uma equipe jurídica em resposta à retirada de sua campanha do tênis Adidas SL72, uma réplica do calçado usado pelos atletas durante as Olimpíadas de Munique. A decisão da Adidas seguiu a pressão pública e a reação negativa de grupos pró-Israel, que se opuseram às imagens da campanha. Agora, ela critica a marca por não assumir responsabilidade suficiente frente à controvérsia.
Na semana passada, a Adidas interrompeu a campanha que apresentava a modelo de 27 anos, referindo-se aos eventos trágicos das Olimpíadas de Munique de 1972. Na ocasião, homens da organização palestina 'Setembro Negro' invadiram a Vila Olímpica armados e assassinaram dois atletas israelenses, além de sequestrar outros nove. Após falhas nas negociações e uma tentativa caótica de resgate, tudo terminou com a morte dos nove reféns e de um policial alemão.
A marca emitiu um pedido de desculpas público através da conta da Adidas Originals no Instagram, reconhecendo as conexões não intencionais com a tragédia e pedindo desculpas tanto ao público quanto aos colaboradores da campanha, incluindo Hadid.
A declaração da Adidas afirmava: "Continuam sendo feitas conexões com a terrível tragédia que ocorreu nas Olimpíadas de Munique devido à nossa recente campanha SL72. Essas conexões não são intencionais e pedimos desculpas por qualquer transtorno ou sofrimento causado às comunidades ao redor do mundo. Cometemos um erro involuntário. Também pedimos desculpas aos nossos parceiros, Bella Hadid, A$ap Nast, Jules Koundé e outros, por qualquer impacto negativo sobre eles e estamos revisando a campanha."
Filha de um magnata palestino e de uma modelo holandesa, a modelo tem sido uma voz ativa em prol dos direitos palestinos. Suas opiniões tornaram-se ainda mais controversas após os ataques de 7 de outubro de 2023, que desencadearam a atual guerra em Gaza.
*Sob supervisão;
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