Um novo estudo detalhou a condição do jovem que continuou com o estilo de vida por dois anos
Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 19/04/2021, às 15h17
Uma nova pesquisa foi publicada na revista científica BMJ Case Reports e repercutida pela Revista Galileu detalhou um caso muito peculiar que aconteceu no Reino Unido.
Médicos do hospital St. Thomas e da universidade King's College estudaram a condição de um jovem de 21 anos que consumiu dois litros de energético todos os dias por dois anos.
Ele ingeria quatro latas de 500 ml de bebida energética diariamente, que, no total, contém 640 mg de cafeína aproximadamente, além de substâncias como a taurina. Em conjunto, a constituição de energéticos tem como objetivo tirar o sono e promover ‘vitalidade’.
No artigo, os pesquisadores escreveram: "[Essas bebidas] são conhecidas por aumentarem a pressão arterial, e podem precipitar uma série de arritmias, como fibrilação atrial e ectopia supraventricular e ventricular. Esses efeitos crônicos também podem levar à insuficiência cardíaca",
Foi exatamente isso que eles observaram no jovem, que começou a sofrer de insuficiência renal e cardíaca devido ao estilo de vida. Alguns meses antes de procurar ajuda médica, o britânico contou que estava sofrendo com falta de ar e muito mal-estar.
"Três meses antes da hospitalização, ele não pôde continuar seus estudos universitários devido por causa da letargia e do mal-estar", relataram os cientistas.
O paciente afirmou também que não consumia drogas nem álcool e que estava com dificuldade em parar de ingerir energético diariamente porque tinha enxaquecas quando não o fazia.
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