Funeral de Elizabeth II - Getty Images
Elizabeth II

Ensaio para o funeral de Elizabeth II foi uma 'comédia de erros', diz biógrafo

"Tudo o que poderia dar errado… deu errado", aponta jornalista, que cita, entre outras coisas, o quase esmagamento de guarda-costas real em seu novo livro

Fabio Previdelli Publicado em 15/01/2024, às 10h01

O único ensaio realizado para o funeral da rainha Elizabeth II foi uma sequência de falhas como, por exemplo, a falta de compasso durante a procissão e um guarda-costas de Sua Majestade do Honorável Corpo de Cavalheiros de Armas quase sendo esmagado. "Tudo o que poderia dar errado… deu errado", revela nova biografia. 

A preparação caótica da procissão estatal foi descrita pelo jornalista Robert Hardman em seu livro 'Charles III: New King. New Court. The Inside Story'. "Foi uma comédia de erros", disse o sargento major 'Vern' Stokes da guarnição, responsável pelos aspectos militares e cerimoniais do funeral.

Segundo repercutido pelo The Guardian, os organizadores só tiveram tempo para um ensaio completo horas antes do próprio evento, percorrendo toda a procissão apenas quatro dias antes do funeral — durante as primeiras horas do dia. Os preparativos estavam "fora de sintonia" desde o início, disseram fontes à Hardman.

A frente da procissão, por exemplo, havia se separado do caixão; o que levou os organizadores a entenderem rapidamente que os guardas e os recrutas da Marinha Real, que transportavam o carrinho de armas de duas toneladas, tinham diferentes velocidades de passo exigidas. 

Um dos membros do Honorável Corpo de Cavalheiros de Armas, aliás, seguiu em direção errada e quase acabou esmagado por uma carruagem de armas e o Arco de Wellington, revela o jornalista. 

Foi um pequeno milagre não haver grandes falhas no dia do funeral", escreveu Hardman

O funeral

Apresar dos problemas, a procissão oficial de Elizabeth II ocorreu de forma 'tranquila' em 19 de setembro de 2022. O caixão da Rainha fez a sua curta viagem de Westminster Hall até à Abadia de Westminster numa carruagem estatal vitoriana puxada por 142 marinheiros e impulsionada pela música de 200 flautistas e bateristas.

O cortejo militar que acompanhou o caixão passou por marcos de Londres até o Arco de Wellington, onde o grupo realizou com sucesso uma saudação real para enviar a rainha ao carro fúnebre estatal que a levaria ao seu local de descanso final — ao lado do Duque de Edimburgo, na Capela Memorial George VI, em Windsor.

Estima-se que 250.000 pessoas fizeram fila para ver o caixão de Elizabeth II enquanto ela estava no Westminster Hall, no Palácio de Westminster. A fila se estendeu por 16 quilômetros, relata o The Guardian.

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