Mão da paciente teria ficado roxa devido às tentativas malsucedidas de inserir a agulha
Redação Publicado em 16/05/2023, às 11h58
Nicola Bates, uma mãe frustrada de Londres, na Inglaterra, foi à imprensa após presenciar sua filha adolescente, que sofre com convulsões, sendo submetida à falta de profissionalismo de um enfermeiro do Hospital Queen Elizabeth.
Na ocasião, que se deu no último mês de fevereiro, a mulher britânica levou a jovem para a instituição de saúde a fim de que fosse feita uma retirada de sangue após ela ter uma crise não epiléptica.
O enfermeiro responsável pela tarefa, no entanto, estava assistindo a uma partida de futebol em seu celular enquanto fazia a coleta, de acordo com o New York Post.
As tentativas malsucedidas do profissional de saúde de inserir a agulha no local certo teriam deixado a pele da adolescente com hematomas. Outro detalhe que causou indignação à Nicola é que ela chegou a avisar o homem que os médicos costumavam ter dificuldade achando uma veia no braço de sua filha, e poderia ser necessário o auxílio de uma máquina de ultrassom.
Ele estava olhando para o telefone, assistindo a um gol, quando estava com a agulha na mão da minha filha. Ele nem percebeu que eu estava tirando fotos. Na saída, eu disse: 'curtiu o futebol?', e ele riu. A mão dela estava coberta de hematomas", relatou em entrevista ao South West News Service.
Após a história ser divulgada pela imprensa inglesa, as duas receberam um pedido de desculpas oficial do hospital. A instituição alegou que o enfermeiro em questão estava em seu horário de pausa quando se deu o episódio, mas acabou decidindo continuar atendendo nesse período para ajudar a equipe médica.
Olhando para trás, ele reconhece seu erro e pede desculpas por ter se distraído com o celular, que deveria ter sido desligado e deixado de lado enquanto atendia um paciente. Ele garantiu ao investigador que isso nunca mais acontecerá", afirmou o comunicado.
Nicola Bates, no entanto, não ficou satisfeita com a resposta: "Não estou nem um pouco feliz com a explicação deles. Ele não estava em horário de folga. Ele atendeu pacientes antes da minha filha e depois", rebateu ela também ao South West News Service.
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