Equipamento pertence à empresa asiática ispace, em episódio de iniciativa privada
Redação Publicado em 25/04/2023, às 15h01 - Atualizado às 15h02
Nesta terça-feira, 25, um módulo pertencente à ispace, empresa japonesa de exploração espacial, tentou um pouso na superfície de nosso satélite natural, a Lua.
A ocasião seria histórica, pois, esse é o primeiro equipamento desenvolvido em uma iniciativa privada a alcançar o corpo celeste — até então, todos os projetos a pousaram em solo lunar, que vieram dos EUA, Rússia e da China, tinham sido possíveis graças a agências governamentais.
No entanto, a empresa informou que o perdeu contato com a sonda e não sabe se a missão foi bem-sucedida.
"No momento, não fomos aptos a confirmar que ele pousou na superfície. Nossos engenheiros continuam a investigar o atual status do Haruto. Entretanto, perdemos as comunicações. Temos que assumir que possivelmente não completamos o pouso na superfície", afirmou um representante da companhia em transmissão ao vivo.
A ispace já havia determinado outras duas datas para as suas tentativas seguintes: 26 de abril, 1º de maio ou então 3 de maio, segundo informações do G1.
Com a chegada Lua, o módulo da empresa asiática liberaria dois veículos robóticos para explorarem a superfície lunar. Um deles, batizado de "Rashid", foi criado por uma companhia dos Emirados Árabes, enquanto o outro robô é da JAXA, a agência espacial do governo do Japão.
O equipamento japonês deixou a atmosfera da Terra no último mês de dezembro de 2022, vale lembrar, sendo impulsionado ao espaço pelo Falcon 9, que é um foguete da SpaceX. Já no último mês de março, foi capaz de alcançar a órbita do satélite.
A ispace é uma corporação que chama atenção por ter apenas 200 funcionários e ter o objetivo de criar "infraestrutura extraterrestre", mirando em um futuro que parece saído de um filme de ficção científica:
A vida na Terra no futuro não será sustentável sem infraestrutura espacial baseada em satélites. Comunicações, agricultura, transporte, finanças, sustentabilidade ambiental, bem como uma variedade de indústrias dependerão dessa infraestrutura extraterrestre", aponta a empresa em seu site.
"Aproveitando os recursos hídricos lunares, podemos desenvolver a infraestrutura espacial necessária para enriquecer nossa vida diária na Terra, bem como expandir nossa esfera de vida para o espaço", explica ainda.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro