Ronaldo Costa Filho em coletiva - Wilson Dias / Agência Brasil
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Embaixador brasileiro na ONU concorda com retirada de tropas, mas evita crítica a Putin

Ronaldo Costa Filho esteve na reunião emergencial realizada na noite de segunda-feira, 21, sobre possível guerra

Wallacy Ferrari Publicado em 22/02/2022, às 10h14

Durante uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre as movimentações militares entre a Rússia e a Ucrânia, o representando do Brasil manteve uma postura diplomática para solicitar a desmobilização de tropas russas sem desmerecer Vladimir Putin, poucos dias após a se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro.

O embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho evitou críticas diretas ao chefe de estado, presando pelo diálogo de todas as partes envolvidas. O evento ocorreu na noite da última segunda-feira, 21, para discutir o risco que uma guerra pouco após o envio de tropas para duas regiões separatistas pró-Moscou, mobilizando uma solução pacífica do chefe da missão brasileira na ONU.

“Um inescapável primeiro objetivo é um cessar-fogo imediato, com uma retirada das tropas e equipamentos militares em solo. Essa desmobilização militar será um passo importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e buscar uma solução sustentável para a crise”, afirmou Ronaldo.

Atualmente, os países são o foco da atenção militar mundial pela tensão sobre uma suposta invasão russa, cujos planos foram negados pelo presidente Vladimir Putin. A Ucrânia classifica as ações russas sobre tentativas de contra-ataque como uma "provocação deliberada", como informou o portal de notícias UOL.

Brasil Europa Rússia Vladimir Putin Ucrânia Invasão militar fronteira embaixada

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