Mulher admitiu o crime realizado após discussões com companheiro
Redação Publicado em 24/05/2022, às 10h21
Uma madrasta de 31 anos jogou seu enteado de 6, do 4° andar de um prédio, em Maceió, Alagoas, confessou o crime ocorrido na madrugada de segunda-feira, 23. Ela fala que se arrependeu e se entregou à polícia.
"Ele [pai da vítima] ficou ameaçando meu filho mais velho e eu disse a ele: 'se você matar meu filho eu mato o seu também'. Aí a gente ficou discutindo eu e ele dentro de casa, foi na hora que eu peguei o filho dele e joguei. E eu estou arrependida, porque não era para eu jogar o filho dele, porque ele não tinha culpa de nada" declarou a madrasta em entrevista ao jornal "ALTV", da Rede Globo.
Em apuração, a matéria do jornal ainda ouviu os vizinhos mais próximos do casal, que disseram estar devastados com toda situação por conhecer a criança e ainda se depararem com o pai desesperado, chegando a desmaiar quando viu o estado do filho após a queda.
Em resposta, o Conselho Tutelar falou que levará o caso aos órgãos responsáveis e pedirá encaminhamento profissional psicológico ao menor de idade que foi agitado pela janela.
A Polícia Civil destaca que a mulher será indiciada em flagrante por homicídio e encaminhada para um presídio. Assim como ainda ressalta as investigações pra ver se vítima sofria maus-tratos pela suspeita.
Todos os envolvidos n ocaso optaram por não terem suas identidades reveladas, mas o pai da criança disse que nunca imaginou que a situação chegasse a esse ponto.
"Eu nunca imaginei que ela fosse capaz de fazer isso com meu filho. A gente saiu para se divertir um pouco, bebemos, depois da confusão que teve ela disse 'eu vou matar ele agora', mas pensei que fosse comigo, só que não foi. Ela falou aquilo já com meu filho. Aí na hora que ela entrou eu ouvi o filho dela dizendo assim: 'isso não mãe'. Aí eu já escutei a zoada embaixo, só que pensei que tinha sido minhas roupas que ela tinha jogado", falou de forma muito emocionada.
O delegado de acusação, Fábio Costa, disse que crime foi feito por "pura vingança, como único meio que ela achou de despejar suas emoções após discussões com o companheiro". Até então, a mulher não tinha nenhuma passagem pela polícia.
A criança foi encaminhada à uma UPA e depois levada ao Hospital Geral de São Paulo, tendo escoriações pelo corpo, ferimentos no rosto e seu quadro de saúde é estável.
O menino vive com o pai há 6 meses, em decorrência da morte de sua mãe biológica.
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