Tse Chi Lop é suspeito de comandar a maior organização da droga na Ásia, faturando, no mínimo, 8 bilhões de dólares por ano
Isabelly de Lima, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 22/12/2022, às 10h55
Um suposto chefão do tráfico foi extraditado para a Austrália depois de uma batalha legal de quase dois anos com as autoridades holandesas. Tse Chi Lop, de 59 anos, é acusado de administrar um império multibilionário de metanfetaminas.
Tse foi preso depois de pousar no Aeroporto Internacional Schipol, de Amsterdã, em 2021, de um voo que partiu de Taiwan — cumprindo um mandado emitido pela Polícia Federal Australiana (AFP), em 2019.
As autoridades holandesas o detiveram em conexão com uma operação contra Sam Gor, sindicato do narcotráfico que ele é acusado de comandar. Tse negou todas as acusações feitas pelas autoridades australianas, através de seus advogados.
Um dos profissionais que o representa disse à CNN que Chi Lop interrompeu o processo de apelação em novembro, depois de meses lutando contra a extradição. O acusado tem dupla nacionalidade.
Na Ásia, acredita-se que o comércio de metanfetaminas valha bilhões, sendo a Sam Gor um dos maiores jogadores desse mercado. As autoridades alegaram que, a partir de 2018, a organização estava ganhando entre US$ 8 bilhões e US$ 17,7 bilhões em receitas ilícitas por ano.
Supostamente, Tse dirigia a operação multibilionária de Macau, Hong Kong e também ao sudoeste da Ásia, mas sua identidade não era de conhecimento público. Em 2019, a Reuters publicou uma investigação que o apelidou de “El Chapo da Ásia”.
Anteriormente, Tse já havia enfrentado acusações criminais de narcóticos, se declarando culpado de conspiração para importar heroína para os Estados Unidos, resultando na condenação a nove anos de prisão, em 2000.
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