Após a repercussão negativa do treinamento envolvendo gás lacrimogêneo, o Ministério Público de Goiás informou que incidente será investigado
Maria Paula Azevedo, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 24/05/2024, às 17h23
Nesta semana, viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra guarda civis forçados a respirar gás lacrimogêneo durante o treinamento da corporação em Caldas Novas, em Goiás. Nas imagens, compartilhadas pelo instrutor do curso, é possível ver os guardas em um círculo, enquanto são ordenados a “manterem” a posição após o gás ser liberado.
Conforme repercutido pelo UOL, com informações da SSM (Superintendência Municipal de Segurança e Mobilidade) de Caldas Novas, o curso foi realizado na última segunda-feira, 20.
Logo após serem expostos ao produto químico, alguns guardas não aguentam o gás e se retiram da “formação”, enquanto outros começam a tossir. O instrutor, então, circula o grupo, proferindo palavras de comando como “mantenha”, “segure” e “padrão”.
Em comunicado, o Ministério Público de Goiás informou que encaminhou a denúncia à 5ª Promotoria de Justiça de Caldas, que irá investigar o caso. O MPGO destacou ainda que a investigação visa esclarecer os acontecimentos e, se necessário, tomar as “providências cabíveis” caso sejam apontadas irregularidades ou danos à saúde dos guardas.
Após a repercussão negativa, a Prefeitura de Caldas Novas defendeu o treinamento, dizendo ser uma prática “comum” que não representou ameaças aos servidores. “[O curso segue] rigorosamente os padrões de segurança estabelecidos e é uma prática comum em treinamentos de forças de segurança em todo o mundo”.
Embora o gás lacrimogêneo não seja letal para os seres humanos, provoca forte irritação nas vias respiratórias e nos olhos.
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