De 2013 aos dias atuais: a cineasta mineira Petra Costa retrata a crise política da democracia brasileira
Redação Publicado em 13/01/2020, às 11h06
A cineasta mineira Petra Costa, diretora do documentário Democracia em Vertigem que estreou na Netflix em junho de 2019, acompanhou pessoalmente o trajeto da democracia nacional. Agora, a obra cinematográfica foi indicada na categoria de melhor documentário.
A produção concorre com os seguintes produções: "American factory", "The cave", "Democracia em vertigem", "For Sama" e "Honeyland".
Nascida em 1983, dois anos antes da saída dos militares do poder, Costa faz parte da geração brasileira que tem como base da formação política a restaurada fé nas instituições democráticas e um projeto de liberdade. Entretanto, desde 2013 que muitos temem a inviabilidade desse projeto democrático por manifestações da sociedade civil.
Quando estouraram os protestos intitulados O Gigante Acordou, muitas placas exigindo o retorno dos ditadores e a intervenção militar expuseram a crise do sentimento democrático no imaginário político do brasileiro médio.
O longa retrata o sistema político brasileiro a partir da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, e como ele entrou em colapso após o golpe contra Dilma Rousseff, em 2016, culminando na eleição de Jair Bolsonaro, no ano passado.
Jair Bolsonaro, Dilma Rousseff e Gilberto Carvalho oferecem depoimentos na obra, que busca expor a participação e a visão de diversos grupos ideológicos envolvidos na trama.
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