Nova pesquisa revela que a armadura do Borealopelta markmitchelli era tão resistente que poderia suportar o impacto de um carro em alta velocidade
Redação Publicado em 18/11/2024, às 19h30
Um estudo recente revelou que o Borealopelta markmitchelli, um nodossauro que viveu há cerca de 110 milhões de anos, possuía uma armadura tão resistente que poderia suportar o impacto de um carro em alta velocidade.
O fóssil excepcionalmente bem preservado desse dinossauro, encontrado no Canadá em 2017, permitiu aos cientistas analisar em detalhes sua carapaça. Descobriu-se que ela era composta por uma camada espessa de queratina, um material similar à queratina de nossas unhas e cabelos, que proporcionava uma proteção imbatível.
Ao comparar a quantidade de queratina presente na armadura do Borealopelta com a de outros animais, como os porcos-espinhos, os pesquisadores concluíram que esse dinossauro era capaz de absorver uma quantidade impressionante de energia. "Essa coisa poderia afundar um F150 em alta velocidade", afirmou Michael Habib, paleontólogo biomecânico, ao 'Live Science'.
Segundo a 'Revista Galileu', a resistência da armadura do Borealopelta era fundamental para sua sobrevivência em um ambiente hostil, onde convivia com diversos predadores. Essa proteção não só o defendia de ataques, mas também poderia ser utilizada em confrontos entre machos, por exemplo, na disputa por território ou fêmeas.
A descoberta da espessa camada de queratina na armadura do Borealopelta é inédita para a paleontologia. Até então, os cientistas acreditavam que a armadura dos dinossauros blindados era composta principalmente por ossos. Essa nova informação abre novas perspectivas para o estudo desses animais pré-históricos e sugere que muitas outras espécies podem ter possuído uma proteção similar.
A resistência da armadura do Borealopelta levanta algumas questões intrigantes. Se essa proteção era tão eficaz, por que esses animais foram extintos? Uma possibilidade é que a evolução dos predadores tenha levado ao desenvolvimento de novas estratégias de caça, capazes de superar as defesas dos dinossauros blindados. Outra hipótese é que mudanças climáticas ou catástrofes naturais tenham contribuído para o declínio dessas espécies.
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