Esta é a primeira colisão com o famoso transatlântico que se tornou pública desde que seu naufrágio foi descoberto em 1985
Fabio Previdelli Publicado em 29/01/2020, às 15h00
Os destroços do RMS Titanic foram atingidos por um submarino em julho do ano passado. No entanto, o acidente foi mantido em sigilo pelo governo dos Estados Unidos. Esta é a primeira colisão com o famoso transatlântico que se tornou pública desde que seu naufrágio foi descoberto em 1985..
O submersível Triton, de última geração — avaliado em 35 milhões de dólares —, colidiu com os destroços quando "correntes intensas e altamente imprevisíveis" fizeram o operador perder o controle da embarcação, admitiu o líder da expedição, Rob McCallum, em entrevista para o The Telegraph, na última terça-feira, 28.
Organizada pela EYOS Expeditions, empresa com sede na Ilha de Man, no Reino Unido, a viagem de julho foi acompanhada por cientistas da Universidade de Newcastle e transportou o submersível para o local de descanso do navio — cerca de 12.500 pés abaixo da superfície do Atlântico Norte. Ao retornar, a expedição revelou que a banheira do capitão do Titanic, Edward John Smith, havia desaparecido dentro dos restos deteriorados.
“Tentamos nos manter afastados do Titanic, mas tivemos que chegar perto para depositar duas amostras científicas”, declarou McCallum. “Fizemos contato acidentalmente quando estávamos perto de uma brecha a estibordo — de um grande pedaço do casco que se desprendeu. Posteriormente, observamos uma mancha de ferrugem vermelha na lateral do submarino”.
“Porém, o submarino é coberto com uma fibra de vidro branca. Enquanto debaixo d’água, ela é essencialmente leve — e não é como se fosse um aríete”, concluiu.
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