Pesquisadores fazendo a limpeza do caixão - Divulgação/Conselho Municipal de Leeds
Império Romano

Interior de caixão do Império Romano surpreende pesquisadores

Análise de caixão de chumbo de 1.600 anos revela descoberta surpreendente, levantando questões sobre costumes antigos na Inglaterra

Redação Publicado em 14/06/2024, às 14h14 - Atualizado em 16/06/2024, às 11h19

Em 2022, um caixão de chumbo de 1.600 anos foi descoberto em Leeds, no norte da Inglaterra. Segundo os arqueólogos, o artefato remonta ao período em que o Império Romano ainda dominava a Grã-Bretanha (43 – 410 d.C.). Inicialmente, os pesquisadores não deram muita importância ao achado, mas novas análises revelaram um conteúdo surpreendente em seu interior.

As primeiras investigações indicaram que o caixão apresentava os restos mortais de uma mulher de alta posição social, possivelmente uma aristocrata romana, sepultada com um bracelete, um colar de contas de vidro e um anel ou brinco. No entanto, uma análise posterior revelou a presença dos ossos de outra pessoa.

A nova análise mostrou que o caixão também continha restos parciais de uma criança, que faleceu com cerca de dez anos. Os especialistas explicaram que a identificação foi um processo complexo devido à fragmentação e mistura dos ossos.

"Neste caso, havia apenas restos parciais da criança, por isso, inicialmente, não havia nada óbvio que sugerisse a presença de mais de uma pessoa até que os especialistas examinaram os ossos mais detalhadamente", explicou Stuart Robinson, porta-voz do Conselho Municipal de Leeds, ao Newsweek.

Não saberemos – e provavelmente nunca saberemos – quem era a criança ou qual era a sua relação com a mulher romana, mas sabemos que os seus enterros ocorreram por volta do mesmo período. Práticas funerárias romanas na Grã-Bretanha".

Mistério

Embora a relação exata entre a mulher e a criança não seja conhecida, a datação por carbono indicou que ambos foram enterrados na mesma época, levantando questões intrigantes sobre os costumes funerários romanos tardios na Grã-Bretanha.

“A descoberta dos restos de um segundo indivíduo no caixão é fascinante, especialmente porque pertenciam a uma criança. Levanta algumas perguntas inquietantes sobre como as pessoas tratavam seus mortos há mais de 1.600 anos”, disse Kat Baxter, curadora de arqueologia do Museu de Leeds, em comunicado.

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