Local foi disputado por franceses e ingleses no século 17, mas muitas dúvidas pairavam sobre sua localidade até o recente achado
André Nogueira Publicado em 04/03/2020, às 09h00 - Atualizado às 09h19
Um dos assentamentos mais famosos e procurados da América do Norte, conhecido como Fort St. Louis, foi finalmente identificado após a descoberta de oito canhões de pedra do século 17, por parte da Comissão Histórica do Texas, nos EUA. Local é de grande relevância histórica para o estudo da ocupação colonial da região.
O achado ocorreu no condado texano de Vitória, nos EUA, revelando trechos do forte e do Presídio Loreto. A estrutura em questão possui forma octogonal, que foi revelada por fotografia aérea. Além disso, foram desenterrados os canhões e diversos artefatos bélicos, como balas de mosquete, pederneiras, cerâmicas, moedas e objetos cotidianos dos colonos.
Os vestígios foram enterrados lá após a tomada do recinto dos franceses pelas mãos dos ingleses, que destruíram e encobriram os artefatos do país inimigo. Portanto, pelo menos duas camadas estratigráficas foram identificadas: a da ocupação francesa, ligada à figura de René-Robert Cavelier de La Salle, e à segunda, britânica, fundada em 1720.
Além do valor inestimável dos objetos em si, a nova revelação contribui para o entendimento da “colonização tripartida” (ingleses, espanhóis e franceses) dos EUA. Sem precedentes, o sítio é o mais antigo assentamento europeu de toda a costa do Golfo do México. Local é ambientado na encosta de um penhasco, à beira do córrego Garcitas Creek.
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