Até então, os especialistas pensavam que a impressionante formação geológica era muito mais recente
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 10/03/2022, às 15h49
Em 2015, foi descoberta na Groenlândia uma imensa cratera de 31 quilômetros de largura.
O local, que fica na chamada Geleira Hiawatha, está escondido sob nada menos que uma camada de gelo de 1 quilômetro de espessura, tendo sido detectado através de um radar aéreo.
Desde o princípio, ficou claro que a formação geológica era o resultado do impacto de um imenso meteorito, que teria entre 1,5 e 2 quilômetros de diâmetro. O momento em que esse episódio ocorreu, por outro lado, não era tão certo.
Na época, os especialistas estimaram que a queda do meteorito teria acontecido 13 mil anos antes.
Nesta última quarta-feira, 9, no entanto, um estudo publicado na revista científica Science Advances realizou uma datação da cratera através da análise de urânio e chumbo encontrados próximos ao local, chegando à conclusão de que o evento é muito mais antigo do que esperávamos.
A queda da rocha espacial se chocou com a Groenlândia a nada menos que 58 milhões de anos, entre o Paleoceno e o Eoceno, durante um período de aumento brusco na temperatura do planeta. Os envolvidos na pesquisa ainda não determinaram, contudo, se esse meteorito poderia ter afetado o clima global.
Até que tenhamos maiores análises a respeito do assunto, uma informação que ajuda a colocar em perspectiva a dimensão alcançada pelo impacto do meteorito é o fato de que ele teria gerado mais energia que uma bomba atômica.
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