Diana Armstrong bateu o recorde de unhas mais longas do mundo e relatou as restrições de sua vida
Redação Publicado em 08/08/2022, às 12h09
A americana Diana Armstrong, moradora de Minnesota, entrou oficialmente para o Guinness World Records depois de quebrar o recorde para as unhas mais longas do mundo.
A mulher alcançou a impressionante marca de 13 metros de comprimento para as unhas, sendo que a maior tem 1,38 metro, enquanto a menor totaliza 1,09 metro e não são cortadas há 25 anos.
Segundo a CNN, a última vez que Diana cortou as unhas foi em 1997, ano em que uma de suas filhas, Tisha, morreu aos 16 anos após uma crise de asma. A adolescente ajudava a mãe a pintar as unhas, o que hoje exige entre quatro a cinco horas de trabalho.
“Foi o pior dia da minha vida”, contou Armstrong.
Depois disso, a americana decidiu deixar as unhas crescerem, abandonando a prática de cortá-las semanalmente, ainda que tivesse unhas maiores que a média. Quando entenderam o motivo, os filhos deixaram de tentar convencê-la a cortar.
“Eu sinto falta da minha irmã tanto quanto ela. Então, se esse é o jeito dela manter minha irmã com ela, eu aceito”, afirmou Rania, filha de Diana, ao Guinness.
Para Armstrong, após sofrer com depressão por quase dez anos, ter as unhas grandes é uma maneira de manter a filha com ela. “Sempre que eu olho para minhas unhas, eu lembro da minha filha. Eu acho que ela é meu anjo da guarda”, destacou.
Além de demorar para pintar suas unhas, em um trabalho que exige entre 15 a 20 frascos de esmalte, Diana também contou que tem uma vida cheia de restrições por conta da decisão de viver com unhas gigantes.
Ela, por exemplo, evita usar roupas com zippers, não dirige mais e tem que usar os pés para realizar algumas tarefas como abrir a porta da geladeira ou pegar roupas que caíram no chão.
“Temos que ter muito cuidado e estamos sempre nos esquivando dela para que ela não nos acerte na cara ou para que não tropecemos nas unhas dela”, relatou a filha dela.
“Acho minhas unhas lindas. Para outra pessoa, elas podem não ser, mas para mim, são”, opinou Diana.
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