Nos últimos dias, Defesa Civil de Maceió alertou sobre colapso iminente da mina 18 da Braskem; pesquisadores, porém, já falam de riscos há décadas
Fabio Previdelli Publicado em 01/12/2023, às 16h26
Na última quarta-feira, 29, 23 residências que ficam próximas ao bairro de Mutange, em Maceió, no Alagoas, foram desocupadas. No dia seguinte, a Defesa Civil emitiu um alerta máximo sobre o risco iminente de colapso da mina 18 da Braskem para as 6 horas de hoje, 1.
Embora até o início deste tarde nada tenha acontecido, a recomendação do órgão é que a população não transite pela área desocupada. A Defesa Civil ainda relatou que a área ao redor da mina 18 está afundando em uma velocidade de 2,6 centímetros por hora — com um deslocamento vertical acumulado de 1,42 metros.
Segundo relatado pelo UOL, o pior cenário imaginado pela Defesa Civil é que o colapso possa resultar em uma cratera de 152 metros de raio — o que atingiria a Lagoa Mundaú. Entretanto, o órgão ressaltou que nenhum efeito ambiental deve ser sentido de imediato.
+ Assim como Atacama: 6 crateras gigantes que chocaram o mundo
Em novembro, a região enfrentou cerca de cinco abalos sísmicos devido ao colapso da mina 18 da Braskem — uma área de cavernas abertas que serviram para a extração de sal-gema durante décadas. Desde os anos 1980, pesquisadores oriundos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) já chamavam atenção para o risco de colapso do solo na capital alagoana.
Roubo de 22 toneladas de queijo cheddar gera quase R$ 2 milhões de prejuízo na França
Gêmeas criam podcast e desvendam assassinato do pai após 35 anos
Os planos de Erik Menendez caso deixe a cadeia após mais de 30 anos
O membro da família real que nunca perdoará Harry — e não é o irmão William
Obsessão de John Lennon e Yoko Ono é exposta em novo livro
Mulher de 105 anos revela segredo da longevidade: 'Beba cerveja e não case'