Mais de 680 palestinos foram mortos e 3.700 estão feridos, em sua maioria mulheres e crianças, desde o início do contra-ataque de Israel
Redação Publicado em 09/10/2023, às 17h27
No último sábado, 7, o movimento islâmico, Hamas, atacou a região sul de Israel. Desde então, o governo israelense passou a realizar ataques aéreos na região da Faixa de Gaza, culminando na morte de 678 palestinos e no ferimento de outros 3.726.
Nesta segunda-feira, 9, o Ministério da Saúde palestino informou que, entre as centenas de falecidos, estão 140 crianças e 105 mulheres. No mesmo dia, Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, ordenou o “cerco completo” de Gaza, o que inclui a restrição no fornecimento de comida, água, combustível e energia elétrica.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) também afirmaram em um comunicado que acertaram 130 alvos do Hamas em Gaza, incluindo supostos centros de comando, durante a manhã desta segunda-feira, 9, em uma série de ataques que se entendem de forma ininterrupta em certas regiões, conforme repercutido pela CNN Brasil.
Contudo, o Ministério do Interior palestino garante que os alvos eram, em sua maioria, “torres, prédios residenciais, instalações civis e de serviços e muitas mesquitas”. Após o contra-ataque, o grupo Hamas ameaçou executar civis israelenses feitos de refém, caso Israel continue com os ataques sem aviso em Gaza.
O Ministério da Saúde palestino informou que o único hospital em funcionamento de Beit Hanoun, em Gaza, suspendeu todos os atendimentos, em razão dos contínuos ataques aéreos por parte de Israel, que culminaram no bloqueio das vias utilizadas pelas equipes médicas, que não conseguem entrar ou sair do edifício. O Ministério também afirmou que nove ambulâncias foram alvo dos israelenses desde sábado, 7.
Ashraf al-Qidra, porta-voz do Ministério da Saúde palestino, explicou ao portal de notícias, Shibab Agency, que a maioria dos pacientes socorridos chegaram aos hospitais com queimaduras de segundo e terceiro grau e amputações nas exterminardes superiores e inferiores.
Segundo al-Qidra, grande parte dos feridos são mulheres e crianças, segundo ele, isto é um “resultado dos israelenses atacarem diretamente casas e edifícios residenciais”. Civis palestinos afirmam não ter por onde fugir durante os ataques contra o Hamas.
Durante uma entrevista à CNN, Salim Hussein, 55, recordou a perda de sua casa, após um bombardeio aéreo israelense, que por muito pouco, não tirou a vida de sua família. “Saímos [do prédio] apenas com as roupas que vestimos”, disse ele, que também afirmou que seus familiares perderam todos os seus pertences e não têm mais para onde ir.
No domingo, 8, as FDI disseram estar focadas em assumir o controle da Faixa de Gaza e que haviam instruído os civis locais a deixar as áreas residencias próximas à fronteira por motivos de segurança. Contudo, os habitantes de Gaza não possuem os meios ou rotas de fuga, desde que todas as passagens para fora do território foram fechadas.
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