Cientistas australianos analisaram pedaços rochosos coletados no espaço por sonda japonesa
Redação Publicado em 24/01/2023, às 14h15
Nesta terça-feira, 24, cientistas australianos da Escola de Ciências da Terra e Planetárias publicaram um estudo sobre pequenos pedaços rochosos coletados do asteroide Itokawa, explorado durante a missão da agência espacial japonesa Jaxa. As descobertas podem contribuir para entender como funciona a defesa planetária da Terra e como se comportam os objetos espaciais potencialmente perigosos.
Segundo informações publicadas pelo G1, os fragmentos coletados pela equipe são menores do que um grão de arroz e o asteroide, de 500 metros de comprimento e formado há 4,2 bilhões de anos, está a 2 milhões de quilômetros da Terra. Fred Jourdan, autor das pesquisas e professor da Escola de Ciências, explicou a importância das descobertas:
Em resumo, descobrimos que o Itokawa é como uma almofada espacial gigante e muito difícil de destruir. Ao contrário dos asteroides monolíticos [aqueles formados por objetos], o Itokawa não é formado por um único pedaço de rocha, mas pertence à família de pilhas de escombros, o que significa que ele é inteiramente feito de pedras e rochas soltas, com quase metade sendo espaço vazio".
A importância de identificar as estruturas deve-se ao fato de que, caso um asteroide com as mesmas características esteja em direção da Terra, os cientistas já sabem como agir. É o que explica Nick Timms, coautor do estudo e membro da equipe planetária, em nota:
A boa notícia é que podemos usar essas informações a nosso favor. Se um asteroide for detectado tarde demais para um impulso cinético, podemos usar uma abordagem mais agressiva, como uma onda de choque de uma explosão nuclear para empurrar esse asteroide de pilha de escombros fora do seu curso, e sem destruí-lo".
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro