A conquista, além de sanar a incessante curiosidade humana, será importante para estudar fenômenos que afetam a vida no planeta Terra
Caio Tortamano Publicado em 04/02/2020, às 14h23
A superfície do Sol foi, pela primeira vez, capturada com uma importante riqueza de detalhes, pelo telescópio solar Daniel K. Inouye, que atua no Havaí. Situado a quase 150 milhões de quilômetros da Terra, o astro é um conjunto de estruturas menores, e não uma bola maciça como era pensado anteriormente.
Essas estruturas menores teriam, aproximadamente, o tamanho do estado da Bahia. As partes claras se tratam de bolhas de gás extremamente quentes, já as partes escuras são regiões onde o plasma estaria resfriando e afundando.
O telescópio solar havaiano foi feito especialmente para a observação do Sol, e os cientistas esperam que o instrumento ajude a compreender melhor as tempestades solares — erupções massivas de plasma quente, que interferem, inclusive, nas telecomunicações no planeta Terra.
“O telescópio solar Inoute será capaz de mapear os campos magnéticos do Sol, onde as erupções solares que afetam a vida na Terra acontecem”, afirmou France Córdova, diretor da Fundação Nacional de Ciência Americana, a NSF.
Para os pesquisadores, o atual objetivo da pesquisa é enxergar claramente as menores estruturas do astro central da via láctea, e medir a força e direção desses campos magnéticos responsáveis pelas tempestades.
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