China tem intensificado estudos na Lua na última década, ocasionando em critica recente da Nasa
Redação Publicado em 04/07/2022, às 19h02
Nesta segunda-feira, 4, a China rejeitou um alerta do chefe da agência espacial norte-americana, a Nasa, de que, como parte de um programa militar, a China poderia tomar controle da Lua. O país ressaltou que sempre pediu a construção de uma comunidade de nações no espaço, mas chamou a afirmação de difamação irresponsável.
Na última década, a China intensificou o ritmo de seu programa espacial, a fim de explorar mais a Lua. Em 2013, o país fez seu primeiro pouso lunar, ainda que sem tripulação, e espera, até o final desta década, lançar foguetes poderosos o suficiente para levar astronautas até lá.
O administrador da Nasa, Bill Nelson, disse em entrevista ao jornal alemão Bild, no último sábado, 2, que “precisamos estar muito preocupados com o fato de a China estar pousando na Lua e dizendo: ‘é nossa agora e você fica de fora'”. Ele também contou que o programa espacial chinês é militar e que a China teria roubado tecnologia e ideias de outros.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, comentou as acusações: “Esta não é a primeira vez que o chefe da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos EUA ignorou os fatos e falou de forma irresponsável sobre a China”.
O lado norte-americano constantemente construiu uma campanha de difamação contra os esforços normais e razoáveis da China no espaço sideral, e a China se opõe firmemente a tais comentários irresponsáveis”, disse Zhao.
Ele também afirmou que a China sempre promoveu a construção de um futuro compartilhado para a humanidade no espaço, e que sempre se opôs a qualquer corrida armamentista espacial.
Sob o programa Artemis, a Nasa tem planos de enviar uma missão tripulada para orbitar a Lua em 2024 e fazer um pouso tripulado perto do polo Sul lunar até o ano de 2025.
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