Médico legista revelou detalhes sobre o caso da pequena Sophia, morta em janeiro em Campo Grande
Giovanna Gomes Publicado em 01/07/2023, às 12h17
Novas informações sobre o caso da pequena Sophia, criança de dois anos de idade que foi estuprada e morta por espancamento em Campo Grande (MS) no início do ano, foram reveladas.
De acordo com o médico legista responsável pelo exame necroscópico do corpo da vítima, a menina teria morrido na manhã do dia 26 de janeiro, embora a mãe tenha levado a criança à UPA várias horas depois, já no período a tarde.
Para o profissional, que conversou com o portal G1, não restam dúvidas que Sophia morreu de forma agressiva e após um "trauma de grande energia". Ele explicou que a menina teve um trauma raquimedular, uma lesão severa na medula cervical. Além disso, Sophia, que teria morrido cerca de 24 horas antes do exame necroscópico, ainda sofreu um severo trauma ósseo e muscular.
"O laudo é bem chocante. Ao olharmos o corpo, não restavam dúvidas do que aconteceu. [...] Com sinais claros, vimos manchas verdes abdominal, exposição dos vasos da derme. Conseguimos identificar a hora da morte como 24 horas antes do exame necroscópico, feito no dia 27", detalha o legista em audiência.
A perícia também apontou que a criança tinha uma lesão de hímen antiga, o que significa que ela teria sofrido violência sexual pelo menos 21 dias antes da morte. Outros sinais, no entanto, apontaram abusos mais recentes sofridos pela pequena.
Stephanie de Jesus Da Silva e Christian Campoçano Leitheim, a mãe e o padrasto de Sophia, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável.
Segundo o portal de notícias, uma nova audiência deve ser marcada assim que uma perícia no celular dos suspeitos for finalizada e incluída no processo.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro