Casas em Foz do Iguaçu de pioneiro alemão devem virar museu este ano

Duas antigas residências, com mais de um século de existência e situadas no centro de Foz do Iguaçu, rodeadas pela exuberância da natureza, estão prestes a serem convertidas em museu ainda este ano. Estas residências, habitadas por pioneiros de origem alemã no início do século passado, estão atualmente em processo de desapropriação.

Uma dessas casas foi lar do patriarca Harry Schinke, um alemão que se estabeleceu no Brasil logo após o término da Primeira Guerra Mundial. Ao escolher a fronteira como seu lar com sua família, Harry tornou-se o primeiro farmacêutico do município, além de exercer a profissão de fotógrafo. Na casa adjacente, residiu sua filha, Laly Schinke.

Após a restauração das propriedades, residentes e visitantes terão a oportunidade de explorar uma faceta distinta da história da cidade.

Além disso, por um período, esta casa serviu como sede da agência da Panair do Brasil, uma companhia aérea, onde os passageiros adquiriam bilhetes para voos partindo do Gresfi, o antigo aeroporto que hoje é um clube. Portanto, trata-se de uma das propriedades mais antigas do município", destacou Pedro Louvain, em entrevista ao G1.

Casa da filha de Harry

Uma das casas, que futuramente abrigará o museu, foi residência de Laly Schinke, uma das filhas de Harry. Esta propriedade já passou pelo processo de desapropriação.

O próximo passo é concluir o processo de desapropriação da outra casa, que foi o lar de Harry. A propriedade ainda guarda mobílias antigas, como poltronas, uma cama de madeira e utensílios de cozinha, além do espaço onde Harry costumava preparar medicamentos.

"É emocionante descobrir a importância histórica de sua própria família. De certa forma, é fascinante olhar para isso e pensar 'uau, que incrível'", compartilhou o bisneto Rafael.

*Sob supervisão;