Imagem ilustrativa com uma capivara - Foto por Marcel Langthim pelo Pixabay
Animais

Capivaras do rio Pinheiros devem ser esterilizadas para controle populacional

Famosos animais que vivem nas margens do rio Pinheiros, na capital paulista, devem ter população controlada; entenda!

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 02/05/2023, às 09h11

Na última semana, um animal que vem dando o que falar nas redes sociais é a capivara, depois da polêmica envolvendo Filó, animal da espécie que vivia com um influenciador amazonense, Agenor Tupinambá, que foi detida pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), enquanto ele foi multado por práticas relacionadas à exploração indevida de animais silvestres para a geração de conteúdo em redes sociais.

Porém, outros roedores da espécie que são bem conhecido por locais são Judith e seus filhotes, que vivem às margens do rio Pinheiros, em São Paulo, que possuem até mesmo um monumento próprio na ciclovia ao lado. No entanto, apesar da convivência tranquila no local, agora a Prefeitura analisa a possibilidade de esterilizar os animais a fim de garantir maior controle populacional da espécie.

De acordo com o g1, atualmente vivem pelo menos 120 capivaras ao longo dos 20 quilômetros do rio na capital paulista, indicando um pequeno aumento com relação a anos anteriores, o que embora ainda não seja um problema, pode se tornar futuramente. Por isso a ideia de uma ação de controle populacional do animal nos próximos anos, com o objetivo de dar início ao plano até o fim deste ano.

Capivaras descansando às margens do rio Pinheiros / Crédito: Reprodução/Twitter

 

Apoiamos que sejam todas esterilizadas, porque hoje não são um problema, mas podem vir a ser se houver um grande aumento populacional. Atualmente, monitoramos 120. Se esse número aumentar em cerca de 50%, pode começar a ter briga por território, por exemplo", explica a presidente da ONG Projeto CAPA (Centro de Apoio e Proteção Animal), Mariana Aidar, ao g1.

Projeto CAPA

Hoje, a ONG acompanha 10 famílias de capivaras semanalmente, a fim de garantir a inexistência de carrapatos transmissores da febre maculosa no local. A prefeitura explica, ainda, que a simples retirada e transferência destes animais não pode ser feita "pois pode prejudicar o convívio com populações existentes, gerar desequilíbrios e conflitos entre os grupos."

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