O candidato do PSB a deputado federal pela Bahia, já sofria racismo pelo telefone
Redação Publicado em 21/09/2022, às 14h17
A casa de Damazio Santana dos Santos, de 43 anos, amanheceu nesta terça-feira, 20, pichada com o escrito racista: "Fique na senzala". O candidato a deputado federal, registrou o caso na polícia, que investigará a situação.
De acordo com o deputado, também conhecido como Nazo, como repercutido pelo G1, ele não queria registrar o caso, por acreditar que poderia ser minimizado. Ele também relatou que já passava por situações semelhantes antes, já que recebia ligações de cunho racista.
“Semana passada, eu já estava recebendo ligações anônimas que demonstravam insatisfação com minha candidatura a deputado. Perguntando o que é que eu queria com política. Como se aquele não fosse um lugar que eu pudesse ocupar”, ele disse ao g1.
Damazio Santana dos Santos é candidato a deputado pela Bahia e durante a entrevista, também revelou que mesmo com receio de dar queixa na polícia por acreditar que o caso poderia ser minimizado, ficou satisfeito com o atendimento da delegacia da Feira de Santana.
“Eu estava descrente de dar queixa porque não sou filho de ninguém famoso, de governador, de nada, mas, graças a Deus, as pessoas que me receberam na delegacia tiveram uma receptividade muito boa. Eu estava com o presidente do partido, que também é advogado, acho que isso pode ter contado também”, relata.
Em sua rede social, ele contou que essas atitudes racistas são resultado da não aceitação do negro nesses espaços.
"Quando panfletei nas sinaleiras, as pessoas me enxergavam nesse lugar e aceitavam. Quando trabalhei no shopping como vendedor, as pessoas me enxergavam nesse lugar e aceitavam. Agora que quero ser Deputado Federal, as pessoas não me enxergam nesse lugar e não aceitam. Acabei de sair na frente da minha casa e vi que fizeram essa pichação. Não vou parar de bailar!!", escreveu.
O candidato pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), revelou que mantém relações amistosas com ambos os lados do espectro político e que está recebendo ajuda vinda deles.
“Eu converso com extremos. Eu converso tanto com a galera que é fã de Lula, quanto com a galera que é fã de Bolsonaro. Converso bem com todos, tanto que amigos de todos espectros políticos estão me ajudando nessa situação.”
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro